A palavra «Xamã» vem da língua dos evencos (tungus), um povo caçador e de pastorícia de renas das florestas da Sibéria. |
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O tambor responde ás batidas da baqueta com os mais diversos sons, desde sonoras batidas, com um tinido agudo metálico, até ao mais delicado dos rufares, um zunido suave e continuo. O Xamã usou ainda como um quadro reflector do som, de tal modo que, na escuridão, parecia que a sua voz se deslocava de um canto para o outro, e de baixo para cima e de cima para baixo. O xamanismo siberiano possui uma tradição extremamente antiga. A diferença deste e de outros tipos de xamanismo (norte-americano, latino-americano, celta etc) está na crença dos siberianos de que o ser humano tem cinco almas: existe a alma que deu origem à humanidade - transmitida à criança quando a mãe lhe dá a luz; existe a alma da memória - que obriga a pessoa a sofrer; existe a alma do futuro, que dá a felicidade e a capacidade de efetuar seus desejos. Existe uma alma que observa isso tudo, e existe outra ainda mais curiosa que é o duplo xamanico - através da qual o xamã viaja através dos vários universos. |
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